terça-feira, 2 de março de 2010

Máquina Humana

O homem é um enigma... Nasce, e no mesmo instante começa a morrer. É um ser pensante, consciente, que destrói o próprio meio onde vive para seu próprio “beneficio”, sem saber que com isso está destruindo a sua própria existência.
E mesmo consciente, se encontra em um mundo onde se tornou manipulado por mecanismos que ele mesmo criou. Nós, homens, seres humanos, nascemos sem pensar e somos induzidos a vida toda para isso (não pensar). Apenas trabalhar para manter o sistema, e seguindo esta ideologia nos tornamos máquinas, robôs manipulados pela massificação, apenas um corpo físico que obedece ordens sem questioná-las, e estas quando questionadas são englobadas por este mesmo sistema como se fosse um mecanismo de defesa para que este (o sistema) consiga nos controlar, seguindo o que ele nos impõe.
Nascemos e trabalhamos para manter um sistema que apenas nos ilude com falsas idéias e conquistas de um mundo perfeito, onde na verdade vivemos um mundo cruel, onde a desigualdade está inserida em todas as culturas, em todos os povos, e todos, por mais que sejam de culturas diferentes de situações financeiras diferentes estão alienadas sem saber.
Até mesmo em nossas crenças, nossa fé é manipulada pelo sistema... Qual será à saída desse mundo de inverdades? Continuar com os olhos fechados para a alienação? Ou tentar descobrir uma forma de quebrar o sistema, de não nos tornarmos robôs e realmente pensarmos com nossas próprias cabeças? A melhor alternativa, a mais cômoda pelo menos seria continuar alienados. Porém, de que vale viver na alienação? Aliás, sobreviver? Como podemos mudar? Não podemos mais esperar! Estamos jogando com vidas, apostando o que é nosso, estamos deixando de pensar!
Estamos vivendo um tempo de conformismo sem resistência e o chamado progresso esta sendo a nossa penitência. Estamos evoluindo, progredindo. Porém, colocando pessoas em grilhões, vendendo-as como mercadorias. Será mesmo que isso é o tão esperado “progresso”? Será assim que construiremos nossa nação?
Tornamo-nos uma geração domesticada! Para que expor nosso ponto de vista quando é tão fácil ceder ao sistema?
Estamos todos cegos por nós mesmos!